Jorge Junior, Thiago Souza, Caio Rocha e Willian Uehara, fundadores da Guimo Toys
O brinquedo Guimo em sua versão padrão
Guimo na versão carrinho
A startup Guimo Toys, composta por três graduados e um graduando da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), acaba de lançar seu smart toy, o Guimo, utilizando a ideia do “faça você mesmo”, que promete mudar o cenário deste tipo de brinquedo no Brasil.
Os smart toys são uma nova categoria de brinquedos educativos que se ligam a aparelhos digitais, como tablets, smartphones ou computadores.
Jorge Junior, graduado em Ciência da Computação; Thiago Souza e Willian Uehara, graduados em Engenharia de Controle e Automação, e Caio Rocha, graduando em Administração de Empresas da Unifei, são os fundadores da Guimo Toys, que iniciou suas atividades em 2015.
O Guimo é um smart toy modular criado “para inspirar as crianças a viverem experiências de outro mundo”, como relatam os criadores do brinquedo.
Segundo os idealizadores, “ele é um ser de outro planeta que estava em uma missão intergaláctica, mas foi atingido por um meteoro e caiu na terra, perdendo parte de suas peças, programação e personalidade, e é objetivo das crianças encontrar suas peças e ajudá-lo a recuperar sua programação e moldar sua personalidade”.
Os sócios da startup explicam que “ainda é possível explorar outros mundos com o Guimo”, introduzindo os princípios de STEM para as crianças.
“Usando nosso aplicativo gratuito em um tablet ou smartphone compatível, as crianças aprendem a programar, divertem-se e interagem enquanto fazem o Guimo conversar, dançar e navegar por toda a casa”, detalham, os criadores.
Cada módulo do brinquedo possui sensores, o que faz com que eles reajam ao ambiente em torno deles, deixando a brincadeira ainda mais divertida.
“O Guimo é open source (CERN-OH e GPL-v3); sendo assim, qualquer pessoa pode dar vida ao seu próprio Guimo”, dizem os sócios.
Segundo eles, a comunidade auxilia no desenvolvimento do produto, construindo novos módulos e funções para ele, além de popularizar o smart toy no Brasil.
Segundo os responsáveis pela startup, “por meio do ‘faça você mesmo’ é possível dar vida ao Guimo, personalizar, brincar e ter um amigo de outro planeta para se divertir, democratizar e popularizar essa categoria de brinquedo no Brasil, empoderando crianças, pais e entusiastas a criarem e compartilharem suas criações baseadas no Guimo”.
Para incentivar e auxiliar “todos que queiram dar vida ao seu próprio Guimo e ingressar com ele nessa aventura intergaláctica”, a empresa lançou tutoriais, que “permitem conectar o brinquedo ao App do smartphone, transformá-lo em pirata, dar a ele um rosto personalizado, criá-lo em madeira ou papel, montar a parte eletrônica e até dar sua contribuição para ajudar o Guimo em sua missão”, como informam os idealizadores.
Os tutoriais foram lançados e têm atualizações diárias. A Guimo Toys também mantém atualizado seu repositório no GitHub (https://github.com/guimotoys/).
A Guimo Toys
Criada em 2015 por quatro então graduandos da Universidade Federal de Itajubá (Unifei) durante o Startup Weekend Maker, realizado na instituição, a Guimo Toys nasceu com o propósito de inspirar as crianças a viverem experiências de outro mundo, inicialmente fazendo isso através de seu smart toy, Guimo.
Desde então, a startup participou das edições de 2016 e 2017 do Startups & Makers, da Campus Party Brasil; foi pré-acelerada, em 2016, pelo LAB001, programa de pré-aceleração em hardware e hard sciences da Unifei, e tornou-se uma das vencedoras da Liga do Campeões Bota Pra Fazer 2016, da Endeavor. Atualmente, é acelerada pela Baita Aceleradora, de Campinas - SP.
Segundo a professora Juliana Caminha, do Instituto de Engenharia de Produção e Gestão (IEPG), no LAB001, do Centro de Empreendedorismo da Unifei (CEU), que acompanha a trajetória da Guimo Toys, os idealizadores validaram a startup, contando com a presença de mais de 100 pessoas entre crianças, pais e especialistas, para criar um projeto realmente especial.
“Agora estão sendo acelerados pela Baita, a mesma aceleradora da AgroSmart, e já estão fazendo barulho com o projeto de Open Hardware”, disse ela.
da assessoria UNIFEI
da assessoria UNIFEI
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