Na última sexta-feira, dia 17, a prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Procuradoria Geral do Município, encaminhou à Justiça, petições de desistência de duas ações de reintegração de posse referentes a áreas situadas no bairro Jaqueline/Zilah Spósito, abrangem à Ocupação Izidora.
A questão foi resolvida de forma pacífica pelo prefeito Alexandre Kalil (PHS), mediante acordo entre as partes.
A posição da prefeitura de BH de retirar a sua ação de reintegração de posse foi tomada após reunião do prefeito com as coordenações das 3 ocupações da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) e os movimentos Brigadas Populares, CPT e MLB e a vereadora Cida Falabella (PSOL), no último dia 14.
Em nota postada na rede social Facebook, o Movimento Resiste Izidora, disse que as duas áreas em questão compõem uma "parte pequena da ocupação Rosa Leão (apenas 2,6 hectares: 26.000 metros quadrados) e uma parte da ocupação Zilah Spósito-Helena Greco, que está ao lado da Ocupação-comunidade Rosa Leão, que bravamente resistiu a um despejo tentado pela gestão de Márcio Lacerda em 2012".
"Na época, a guarda municipal e a tropa de choque da Polícia Militar de Minas Gerais derrubaram 23 casas, mas conseguimos na luta paralisar o despejo e o povo reconstruiu todas as casas covardemente derrubadas, e bravamente construíram outras 200 casas", destaca ainda a nota do movimento.
Durante a campanha eleitoral vitoriosa no ano passado, Kalil disse que era contra novas invasões, mas que não se podia mexer com as famílias que vivem em ocupações irregulares.
“O que já existe, como é o caso do Izidora, tem que respeitar, não dá pra destruir, tem que regulamentar. Mas também não dá pra ficar tendo mais ocupações”, afirmou o prefeito durante a campanha.
A posição da prefeitura de BH de retirar a sua ação de reintegração de posse foi tomada após reunião do prefeito com as coordenações das 3 ocupações da Izidora (Rosa Leão, Esperança e Vitória) e os movimentos Brigadas Populares, CPT e MLB e a vereadora Cida Falabella (PSOL), no último dia 14.
Em nota postada na rede social Facebook, o Movimento Resiste Izidora, disse que as duas áreas em questão compõem uma "parte pequena da ocupação Rosa Leão (apenas 2,6 hectares: 26.000 metros quadrados) e uma parte da ocupação Zilah Spósito-Helena Greco, que está ao lado da Ocupação-comunidade Rosa Leão, que bravamente resistiu a um despejo tentado pela gestão de Márcio Lacerda em 2012".
"Na época, a guarda municipal e a tropa de choque da Polícia Militar de Minas Gerais derrubaram 23 casas, mas conseguimos na luta paralisar o despejo e o povo reconstruiu todas as casas covardemente derrubadas, e bravamente construíram outras 200 casas", destaca ainda a nota do movimento.
Durante a campanha eleitoral vitoriosa no ano passado, Kalil disse que era contra novas invasões, mas que não se podia mexer com as famílias que vivem em ocupações irregulares.
“O que já existe, como é o caso do Izidora, tem que respeitar, não dá pra destruir, tem que regulamentar. Mas também não dá pra ficar tendo mais ocupações”, afirmou o prefeito durante a campanha.
As ocupações da Granja Werneck (Vitória, Rosa Leão e Esperança), Zilah Spósito e Fazenda Tamboril, que fazem parte do terreno da Granja Werneck, possuem, aproximadamente 8.000 famílias.
De acordo com a nota publicada pelo Movimento Resiste Izidora, "isso nos mostra o quanto o poder público, quando quer, consegue iniciar a solução de graves problemas sociais, como o do direito à moradia! Exigimos que o prefeito Kalil continue cumprindo sua promessa de campanha de regularizar e urbanizar as ocupações-comunidades da Izidora (com a ligação de energia eléctrica, água, esgoto, outros serviços públicos como escolas, postos de saúde, etc, e regularização fundiária), assegurando os direitos de todas as famílias que atualmente moram na Izidora".
O movimento destaca também, que apesar desta vitória da última sexta-feira, "contudo, a situação de risco de despejo das ocupações da Izidora ainda não está resolvida! Tramitam, ainda, no judiciário estadual de MG ações de reintegração de posse (despejo) das partes privadas da ocupação Rosa Leão, Esperança e Vitória. Ou seja, continuam de pé 3 processos sobre Izidora".
De acordo com a nota publicada pelo Movimento Resiste Izidora, "isso nos mostra o quanto o poder público, quando quer, consegue iniciar a solução de graves problemas sociais, como o do direito à moradia! Exigimos que o prefeito Kalil continue cumprindo sua promessa de campanha de regularizar e urbanizar as ocupações-comunidades da Izidora (com a ligação de energia eléctrica, água, esgoto, outros serviços públicos como escolas, postos de saúde, etc, e regularização fundiária), assegurando os direitos de todas as famílias que atualmente moram na Izidora".
O movimento destaca também, que apesar desta vitória da última sexta-feira, "contudo, a situação de risco de despejo das ocupações da Izidora ainda não está resolvida! Tramitam, ainda, no judiciário estadual de MG ações de reintegração de posse (despejo) das partes privadas da ocupação Rosa Leão, Esperança e Vitória. Ou seja, continuam de pé 3 processos sobre Izidora".
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