Fuzuê, espetáculo teatral promovido pelo curso de Teatro da UFSJ, apresenta-se no próximo dia 30 de janeiro na 10ª Bienal da UNE – Feira da Reinvenção –, que acontece em Fortaleza.
A peça é um experimento cênico construído a partir da temática das relações étnico-raciais no Brasil, seu legado e suas consequências no presente.
A organização da Bienal já recebeu mais de mil trabalhos cadastrados, que foram selecionados por curadorias das diversas áreas, dentre as quais Artes Cênicas. Nesta área, especificamente, foram selecionados 14 trabalhos de todo país, entre eles “Fuzuê”.
A palavra "fuzuê", de origem africana, que significa confusão, barulho, traz à tona uma discussão de fato ruidosa e muitas vezes encoberta com a égide da tolerância e de uma falsa democracia racial.
Nesse experimento, os atores, alunos de uma universidade pública, em sua maioria cotistas da Universidade Federal de São João del-Rei, trabalharam a partir de depoimentos construídos sobre suas experiências e opiniões a respeito das relações raciais no Brasil, tanto no contexto histórico de formação do país quanto em seus cotidianos.
O espetáculo é resultado do projeto de pesquisa docente As formas do político na cena contemporânea e do projeto de extensão A cena política, coordenados pela professora Carina Maria Guimarães Moreira, do Departamento de Artes, Letras e Cultura da UFSJ (Delac), e tem em seu elenco seis alunos do curso de Teatro da UFSJ.
O projeto de pesquisa tem financiamento do CNPq e da Fapemig, e o de extensão recebe recursos da Pró-Reitoria de Extensão da Universidade (Proex). Também integra o Grupo de Pesquisa em História, Política e Cena/UFSJ, do qual participam, além da coordenadora e dos alunos, os professores Berilo Nosella, Vinícius Albricker e Antônio Apollinário, e os técnicos Elisa Art e Pedro Decot.
A participação do espetáculo no evento está sendo viabilizada pela UFSJ, via Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae).
da assessoria
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