A Secretaria Municipal de Saúde (Semusa) no último dia 12, divulgou o resultado do Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa).
O trabalho foi realizado no município de 2 a 6 de janeiro e apontou risco médio de epidemia de dengue em Divinópolis, no Centro-Oeste de Minas. No entanto, Centro e Região Nordeste apresentaram alto risco.
Os agentes de saúde visitaram 4.922 imóveis em uma semana. 94,08% dos focos foram encontrados nas residências, e o restante, em lotes vagos. O índice de infestação na cidade foi de 3,10%, o que se considerado risco médio.
O levantamento revelou o percentual onde os focos se encontraram. Conforme o LIRAa, os depósitos fixos como sanitários em desuso, calhas, lajes, piscinas, caixas de passagem, ralos e fontes ornamentais tiveram o maior volume de focos encontrado atingindo 30,2 %.
Já os depósitos móveis como vasos/pratos de planta e bebedouros de animais registraram 26,2 %.
Em resíduos sólidos urbanos como plásticos, garrafas, latas, sucatas e entulho, o percentual foi de 18,6 %. Já os depósitos para consumo doméstico como caixa d’água, tambor e tanque representaram 16,9 %, e os pneus, outros 8,1 %.
Regiões
Apesar do risco médio de epidemia em geral, duas regiões de Divinópolis estão em situação de alto risco. A Central (Dom Pedro II, Esplanada, Porto Velho, Sidil e Vila Central do Divino) está com o maior índice de infestação: 5,37%.
Já a Nordeste (Centro Industrial, Danilo Passos, Del Rey, Espírito Santo, Grajaú, Icaraí, Itaí, Jardim Candidés, Lagoa dos Mandarins, Manoel Valinhas, Niterói, São João de Deus II, São Luiz e São Simão) ficou com 5,33%.
A Norte registrou 3,61%, e a Oeste 2,67% apresentou risco médio. Já a Sudeste e a Sudoeste foram as regiões de menores índices: 1,63% e 1,48%, respectivamente, de acordo com o levantamento.
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