O setor agropecuário puxou a queda no saldo de empregos gerados pelas micro e pequenas empresas (MPEs) no mês de agosto em Minas Gerais.
Mesmo tendo influenciado positivamente a contratação com carteira assinada entre abril e junho deste ano, o segmento foi o que mais impactou o resultado negativo gerado pela diferença entre desligamentos e contratações em agosto.
É o que mostra um levantamento do Sebrae Minas com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
Segundo o Caged, no período analisado foi verificada a abertura de 93.012 vagas e 102.867 desligamentos nas MPEs mineiras, registrando o saldo negativo de - 9.855.
Somente as regiões Centro e Noroeste do estado registraram resultados positivos em agosto, com saldos de 981 e 27, respectivamente, gerados na maior parte pela construção.
Já o Sul de Minas foi responsável pelo pior saldo (-5.567), influenciado pelo segmento de agropecuária que teve 2.237 contratações e 8.788 demissões.
Apesar dos saldos de empregos não terem sido tão representativos nos setores de serviços, indústria extrativista, comércio, construção e indústria de transformação, o agropecuário foi o único em que houve mais extinções de vagas que contratações (-13.413).
Por outro lado, a indústria de transformação criou 14.318 postos de trabalho e desligou 12.862, registrando o maior saldo positivo do período (1.456).
com Simone Guedes - da Agência Sebrae MG de Notícias
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