quinta-feira, 28 de julho de 2016

CINE DEBATE ABORDA O MOVIMENTO LGBT DURANTE A DITADURA MILITAR NO BRASIL


Hoje, quinta-feira, dia 28, será realizado o 4º Cine Debate Marcas da Memória. Está edição do do projeto tem como tema “Movimento LGBT na Ditadura”.

A exibição acontece às 14 horas, no Anfiteatro do Departamento de Administração e Economia (DAE), localizado no Bloco III, no Campus Universitário da Universidade Federal de Lavras (UFLA).

A abertura dos trabalhos será feita com a exibição do filme “Tatuagem”. Lançado em 2013, com direção e roteiro de Hilton Lacerda, o longa-metragem é um drama LGBT. 

E para debater o assunto, o convidado desta edição do evento é o professor Mateus Silveira Bello, formado em licenciatura plena em Letras pela UFLA.

Ao iniciar o esgotamento político do golpe militar no Brasil (1978), “Tatuagem” acompanha o romance entre um soldado de 18 anos e um agitador cultural, dono de um cabaré anarquista. Confrontos e reflexões de uma geração analisados a partir da periferia. A exceção pautando a visão da regra. 

De acordo com os organizadores, o Projeto Cine Debate Marcas da Memória tem como finalidade promover o resgate da memória, a formação de consciência crítica, a defesa dos direitos humanos e o fortalecimento das instituições democráticas.

O projeto promove sessões audiovisuais públicas e gratuitas, dedicadas à reflexão crítica sobre os regimes de exceção vividos no Brasil, bem como seus reflexos na atualidade.

O evento é aberto à comunidade acadêmica e ao público externo. As inscrições podem ser realizadas via SIG da Universidade Federal de Lavras (www.sig.ufla.br) ou no local do evento.

Sinopse
Brasil, 1978. A ditadura militar, ainda atuante, mostra sinais de esgotamento. Em um teatro/cabaré, localizado na periferia entre duas cidades do Nordeste do Brasil, um grupo de artistas provoca o poder e a moral estabelecida com seus espetáculos e interferências públicas. Liderado por Clécio Wanderley, a trupe conhecida como Chão de Estrelas, juntamente com intelectuais e artistas, além de seu tradicional público de homossexuais, ensaiam resistência política a partir do deboche e da anarquia.

A vida de Clécio muda ao conhecer Fininha, apelido do soldado Arlindo Araújo, 18 anos: um garoto do interior que presta serviço militar na capital. É esse encontro que estabelece a transformação de nosso filme para os dois universos. A aproximação cria uma marca que nos lança no futuro, como tatuagem: signo que carregamos junto com nossa história. 

Serviço
4º Cine Debate Marcas da Memória – Movimento LGBT na Ditadura
Dia: 28 de julho de 2016
Horário: 14h
Local: Anfiteatro DAE – Bloco III – UFLA
Inscrições:  www.sig.ufla.br
Evento aberto à toda comunidade

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